Os dois eventos de MMA são gerenciados pelo mesmo grupo, mas desde o último acordo assinado a transição de um para o outro ficou mais difícil.
Ronda Rousey foi especulada para lutar no UFC. Contrato impede
A Zuffa, grupo que gerencia o UFC, comprou o Pride em 2007, deu fim ao evento japonês e transferiu os principais lutadores do ex-rival japonês para o evento americano. Fez parecido com o World Extreme Cagefighting. A diferença é que manteve o WEC em ação por alguns meses, mas logo a Zuffa o extinguiu para que suas principais estrelas, como José Aldo, Urijah Faber e Dominick Cruz, fossem para o Ultimate. É esperado que o mesmo aconteça com o Strikeforce, também adquirido pelo grupo americano. Mas, por enquanto, tudo vai continuar como está.
No ano passado, a Zuffa comprou também o Strikeforce. Alguns lutadores, depois que seus contratos acabaram, começaram a partir para o UFC. Foram os casos de Alistair Overeem, Dan Henderson, Nick Dias e Jake Shields, entre outros. Mas desde que o contrato com o canal de televisão Showtime foi renovado, essa transição não é mais possível.
- Não há uma lista de lutadores protegidos, como a (Ronda) Rousey ou este e aquele. A realidade, e eu já disse isso um milhão de vezes, é que isso vale para todos os lutadores do Strikeforce inteiro - explicou o presidente Dana White ao site "MMAjunkie".
Depois que a Zuffa renovou com o Showtime, houve um acordo firmado para que os lutadores não fossem mais pelo UFC, mesmo que o contrato dos atletas com o Strikeforce expirasse. Eles poderiam assinar com qualquer outro evento, menos com o Ultimate.
- Enquanto existir um acordo entre Strikeforce e Showtime, não podemos passar por cima disso - declarou Dana White.
Entretanto, fontes da imprensa americana dão conta de que a relação entre a Zuffa e o Showtime não ficou muito boa nos últimos meses. O contrato entre ambos, ainda segundo a mídia local, termina no fim de 2012 e tem a opção de ser renovada por mais um ano. Quando o acordo chegar ao fim, aí sim o UFC poderia pegar quem quiser. É esperar para ver.
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